A Valve está enfrentando um baita processo no Reino Unido, e o motivo é de “sobrecarregar” usuários da plataforma Steam.
Em 5 de junho, Vicki Shotbolt, que é um ativista de direitos digitais no país apresentou o processo Tribunal de Apelação da Concorrência.
A acusação alega que a Valve “impede a competição” no mercado de jogos para PC. Shotbolt afirma que a empresa força os editores a seguir restrições de preços que ditam o valor mínimo que os jogos podem ser vendidos em outras plataformas, elevando os preços para cobrir a comissão de até 30%.
Qualquer pessoa no Reino Unido que tenha comprado jogos ou DLC no Steam desde 5 de junho de 2018 está envolvida no processo, a menos que opte por sair. Se o processo for bem-sucedido, cada pessoa pode receber entre £22 e £44 de compensação.
Quem está apoiando o caso é o escritório de advocacia Milberg London. Esse é o mesmo escritório por trás do processo de £5 bilhões contra a Sony, acusando a empresa (Sony) de abusar de sua posição dominante no mercado de consoles para impor taxas altas e termos injustos aos editores.
O tribunal de apelação aprovou a continuação do processo contra a Sony em 2023, apesar das objeções da empresa.
É claro que a Valve negou as acusações, afirmando que não impede os desenvolvedores de venderem suas chaves do Steam por preços mais baixos em outras plataformas.
Ainda, a empresa também defendeu sua taxa de 30%, argumentando que é uma “prática padrão na indústria” e que a concorrência de empresas como Microsoft, Epic Games e Amazon valida essa taxa.
Se o processo for bem-sucedido, pode forçar a Valve a mudar suas práticas de preços, o que beneficiaria tanto os desenvolvedores quanto os consumidores, promovendo mais competição e preços mais baixos no mercado de jogos para PC. Continuaremos acompanhando o desenrolar desse caso para ver como ele pode impactar o futuro das vendas de jogos online.
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