
Em um ano marcante para a Valve, a empresa de jogos digitais atingiu uma receita estimada em cerca de $1 bilhão (aproximadamente R$4,93) com as vendas de caixas no jogo Counter-Strike 2 (CS2), anteriormente conhecido como Global Offensive. O sistema de caixas de loot, que permite aos jogadores adquirirem itens cosméticos raros e valiosos, como skins de armas, tem sido um grande impulsionador de receita para a Valve.
No jogo tático FPS Counter-Strike 2, disponível gratuitamente, os jogadores podem obter caixas jogando e avançando de nível, ou comprá-las no mercado comunitário da Steam. Essas caixas, que requerem uma chave para serem abertas, podem conter itens extremamente raros e valiosos. A necessidade de chaves, que devem ser compradas diretamente da Steam ou de outros jogadores, contribuiu significativamente para a lucratividade do sistema.
Os dados do CS2 Case Tracker indicam que mais de 400 milhões de caixas foram abertas em 2023. Além disso, o preço das caixas aumentou significativamente, com o caso “Danger Zone” aumentando em 492% em relação ao ano anterior. Esse aumento na demanda e nos preços é em parte atribuído ao hype em torno do lançamento de Counter-Strike 2 e ao lançamento da última coleção de skins do jogo, a Coleção Anubis, que desencadeou um pico de aberturas de caixas.
A alta popularidade de CS2 e o engajamento contínuo dos jogadores na compra e abertura de caixas refletem o sucesso da Valve em criar uma economia virtual robusta em torno do jogo. Essa receita substancial permite à Valve financiar outros projetos, como experimentos em realidade virtual e desenvolvimento de hardware.
É interessante notar que, de acordo com os dados, a quarta-feira foi o dia mais popular para a abertura de caixas, um fato curioso que ressalta a natureza peculiar dessa economia virtual.
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