A Netflix está pronta para revisitar um clássico da literatura e do cinema com a estreia de “Ripley“, série estrelada por Andrew Scott, conhecido por seu papel em “Fleabag”. Baseada na obra de Patricia Highsmith e relembrando o icônico filme de 1999, que contou com Jude Law e Matt Damon, a série promete trazer uma nova visão para a intrigante história de Tom Ripley. No entanto, o que mais chama a atenção é a decisão estilística audaciosa da produção: a escolha de filmar toda a série em preto e branco.
A Decisão por Trás do Monocromático
O diretor e roteirista Steven Zaillian revelou que a inspiração para a estética em preto e branco veio diretamente de uma edição do livro de Highsmith que ele possuía, a qual apresentava uma fotografia evocativa na capa. Durante o processo de escrita, Zaillian manteve essa imagem em mente, convencido de que o preto e branco se adequava perfeitamente à história, além de conferir-lhe uma beleza estonteante.
Mais do que uma Escolha Estética
Zaillian também compartilhou que a atmosfera sinistra e sombria da narrativa se alinha com a escolha do preto e branco, afastando-se de cenários italianos coloridos e ensolarados, que poderiam suavizar a tensão inerente à trama. Andrew Scott, interpretando o complexo Tom Ripley, apoiou essa visão, mencionando como a estética monocrômica complementa o ritmo e o tom da série, permitindo uma imersão ainda maior no universo moralmente ambíguo do personagem.
Com a estreia marcada para 4 de abril, “Ripley” promete ser mais do que uma mera adaptação; é uma reimaginação artística que busca explorar profundamente as nuances de seus personagens e enredo através de uma lente monocromática.
Essa decisão não apenas destaca a série no vasto catálogo da Netflix, mas também reafirma o poder da estética visual na narrativa cinematográfica. Para os fãs no Brasil e ao redor do mundo, “Ripley” oferece uma oportunidade única de ver uma história familiar sob uma nova perspectiva, provando que a escolha por preto e branco pode, de fato, adicionar camadas de complexidade e beleza a uma obra já fascinante.
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