“O Astronauta”, Novo Filme de Adam Sandler, Está Sendo Duramente Criticado Lá Fora

Confira as críticas sobre o novo filme drama de Adam Sandler em "O Astronauta", uma jornada espacial que não atinge as expectativas.

O mais recente lançamento da Netflix, “O Astronauta“, dirigido por Johan Renck e estrelando Adam Sandler, Carey Mulligan e Paul Dano, prometia ser um marco no gênero de drama para a plataforma de streaming, mas está recebendo duras críticas lá fora, com lançamento em 1 de março para o público geral.

Baseado no aclamado romance “Spaceman of Bohemia” de Jaroslav Kalfar, o filme aparentemente tinha todos os ingredientes para ser uma obra de arte cinematográfica. No entanto, segundo Barry Hertz do The Globe and Mail parece que a tentativa de Sandler em se desviar de seu habitual repertório cômico para mergulhar em águas dramáticas não conseguiu capturar a atenção do público como esperado.

O Desafio de Sandler no Espaço

O Astronauta” apresenta Sandler no papel de Jakub, um astronauta tcheco enviado ao espaço para investigar uma nuvem de poeira estelar misteriosa que ameaça a existência da Terra. Com a promessa de uma narrativa profunda e reflexiva sobre solidão, o desgaste matrimonial e encontros com aracnídeos extraterrestres, o filme se propunha a explorar temas complexos.

No entanto, Barry afirma que o resultado é uma execução que parece não justificar seu tom seriamente ambicioso. A direção de Renck, acompanhada por uma trilha sonora que busca emular a profundidade sem realmente alcançá-la, falha em criar a atmosfera prometida.

Atuações e Expectativas

Enquanto Mulligan e Dano entregam performances que trazem certa luz ao filme, com Dano emprestando sua voz a uma criatura aracnídea com uma presença assustadora, mas tocante, é a tentativa de Sandler de apresentar uma performance dramática que não decola. Seu personagem, Jakub, deveria personificar a dor da desconexão, seja na Terra ou a 500 milhões de milhas de distância no espaço. Contudo, a energia trazida por Sandler ao papel parece não se distanciar muito de suas comédias de menor expressão, deixando a desejar na transmissão da emoção necessária para o drama.

“O Astronauta” tinha o potencial para ser uma obra memorável que misturasse drama, ciência e introspecção humana. No entanto, apesar dos esforços de um elenco estelar, o filme parece ter se perdido no vasto espaço de suas próprias ambições.

Enquanto aguardamos o próximo projeto de Sandler, fica a reflexão sobre os desafios de transitar entre gêneros cinematográficos e a importância de alinhar expectativas com a execução. “O Astronauta” serve como um lembrete de que, mesmo nas estrelas, nem todas as jornadas alcançam seu destino pretendido.


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