
A Nvidia está liderando uma revolução no mundo dos jogos, revelando como a inteligência artificial (IA) está transformando o cenário do hardware de jogos. Com o lançamento da atualização DLSS 3.5 e o aguardado patch 2.0 de Cyberpunk 2077, a empresa revela como a IA está moldando o futuro do hardware de jogos.
Nesta nova versão do Deep Learning Super Sampling (DLSS), a Nvidia ampliou a compatibilidade para além das limitações da DLSS 3, incluindo agora a série RTX 40, mas nem tudo são flores.
Isso levanta questões sobre como o desenvolvimento de hardware pode estar atingindo retornos diminutos, à medida que os preços continuam subindo. A Nvidia enfatiza que a melhor experiência de jogo não depende apenas do hardware, mas também do ecossistema RTX, que inclui hardware de ponta, DLSS, Ray Tracing, Path Tracing, drivers otimizados, NVIDIA Reflex, GeForce Experience e muito mais.
Enquanto a Lei de Moore pode estar desacelerando, a Lei de Huang sugere que o crescimento dos componentes gráficos está superando o crescimento dos componentes de computação, graças aos avanços em IA. O DLSS é um exemplo disso, usando IA para aprimorar a renderização de pixels, geração de quadros e tornar o ray tracing ainda melhor.
Além disso, a Nvidia está explorando como a IA pode aprimorar a experiência dos jogadores dentro dos jogos, com o NVIDIA Avatar Cloud Engine (ACE) para Games, que visa trazer inteligência para personagens não-jogáveis (NPCs) por meio de interações de linguagem natural.
Embora atualmente poucos jogos suportem o DLSS 3.5, a Nvidia planeja expandir sua adoção no futuro, tornando-o acessível para jogos com menor demanda de hardware. Isso pode democratizar o uso do ray tracing.
A Nvidia não limita o DLSS a jogos patrocinados por eles; eles oferecem suporte e ferramentas para que todos os desenvolvedores possam integrar o DLSS em seus jogos.
Quanto à possibilidade de usar técnicas de aumento de imagem baseadas em IA em placas não-RTX, a Nvidia explica que essas técnicas dependem de GPUs capazes de inferência em tempo real, o que as GPUs RTX possibilitam com seus Tensor Cores.
A diferença entre o DLSS 3.5 e o DLSS 3 está na inclusão do Ray Reconstruction, um novo modelo de IA que melhora a qualidade das imagens ray-traced, além de outras tecnologias de renderização baseadas em IA alimentadas pelos Tensor Cores das GPUs GeForce RTX.
A Nvidia está claramente comprometida em integrar cada vez mais a IA no processamento gráfico, o que pode influenciar o futuro do mercado de hardware de jogos. A questão agora é se a AMD conseguirá seguir o caminho da Nvidia na inteligência artificial ou se isso resultará em mudanças significativas no mercado.
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