Microsoft está promovendo sua proposta de aquisição da Activision

Nessa jogada de marketing, a Microsoft está promovendo sua propsota de aquisição da Activision no metrô de Londres. No anúncio a MS informa que Call of Duty ficará disponível “para mais de 150 milhões de jogadores”.

Em um vídeo publicado pelo editor sênior do The Verge, Tom Warren, mostra um letreiro digital informando a mensagem acima e com um QR Code. Ao escanear o código, dá acesso a uma página contendo mais informações sobre a aquisição.

Uma tentativa similar de atrair atenção dos jogadores e dar mais ênfase aos compromissos e benefícios após a fusão, foi com a publicação em páginas de jornais no Reino Unido.

A tentativa recente é uma referência ao compromisso da Microsoft em ampliar a franquia de CoD para outros consoles. Isso porque a Microsoft busca implementar o jogo para a base de usuários do Nintendo Switch (125 milhões) e do GeForce Now (25 milhões), totalizando 150 milhões de usuários.

A insistência da Microsoft em mostrar esse compromisso, se dá pelas acusações da Sony em alegar a exclusividade de CoD pela Microsoft, após a fusão.

Por conta dessas acusações, alguns órgãos regulares manifestaram preocupações pelo fato da Microsoft anunciar The Elder Scrolls VI e Starfield como exclusivos.

Após isso, a Microsoft assinou vários acordos de 10 anos para levar os conteúdos da Activision para outras plataformas, afastando os temores dos órgãos Antitruste. Isso inclui o recente acordo com a empresa de operadora de telefonia EE, uma Fornecedora de Acesso à Internet (ISP).

Até o momento, órgãos reguladores como o do Reino Unido (CMA) e dos Estados Unidos (FTC), são os que tem mostrado mais preocupações sobre a proposta. Apesar disso, a CMA vem amenizando e se mostrando inclinado à fusão.

Embora outros órgãos já tenham dado a sua aprovação, ainda faltam a decisão de outros Antitruste; e o relatório final da CMA poderá sair dia 26 de abril.

Em meio a tudo isso, a Sony não gostou do parecer parcial favorável da Microsoft, respondendo que “a inversão da posição da CMA sobre a teoria de danos de seus consoles é surpreendente, inédito e irracional“.