Microsoft e Activision: UE pode aprovar a fusão

A Comissão da União Européia (UE), deve revelar a sua decisão favorável para fusão da Microsoft e Activision, na próxima semana, 15 de maio.
CMA e Microsoft: activision Blizzard, aquisição do século - Brad Smith
Microsoft e Activision: UE pode aprovar a fusão

A jornada para a fusão da Microsoft e Activision ainda está longe de acabar, dessa vez, a comissão União Européia (UE) pode revelar uma decisão favorável ao acordo.

Ao contrário da Autoridade de Comércio e Mercados (CMA), a UE deverá seguir com a aprovação da proposta da Microsoft para adquirir a Activision Blizzard.

Há duas semanas, a CMA revelou sua decisão de bloquear o acordo para a fusão da Microsoft e Activision.

Mas agora as coisas tendem a voltar aos trilhos, com a retomada de mais um órgão regulador sendo favorável ao acordo, segundo a Reuters.

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Não é novidade que vários analistas de mercado estão com os olhos apontados para o maior negócio da indústria gamer nos últimos tempos.

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Em 2020, a Microsoft lançou uma proposta para adquirir a Activision Blizzard por US$ 67,8 bilhões e, até o momento, parece está levando muito mais tempo do que o esperado.

Segundo a Reuters, a aquisição deve proceder devido aos acordos de licença que a Microsoft realizou ao longo das últimas semanas. Os acordos possuem o propósito de levar os jogos da Microsoft para as empresas de Steaming em Nuvem rivais, tais como Nvidia, Ubitus, Boosteroid e mais.

Isso tudo somado as demais plataformas como a Nintendo, Steam, entre outras. Pois a Microsoft busca diminuir a preocupação dos órgãos reguladores de que a sua aquisição possa prejudicar o mercado.

Órgãos reguladores que aprovaram e quais ainda faltam aprovar

A Microsoft conta com a aprovação de sete órgãos reguladores em sete países, são eles: Sérgia, Brasil, Arábia Saudita, Chile, África do Sul, Ucrânia e Japão. A UE deve revelar a sua decisão até o dia 15 de maio, mas deu o prazo máximo até 22 de maio.

Vale lembrar que a Microsoft ainda busca contornar a decisão da CMA de bloquear o acordo, com o presidente Brad Smith informando que “apelará à decisão”.

CMA acredita que a Microsoft pode prejudicar a concorrência

Segundo a CMA, “a decisão final de impedir o acordo ocorre depois que a solução proposta pela Microsoft falhou em abordar efetivamente as preocupações no setor de jogos em nuvem”.

Isso pegou a todos de surpresa, pois dias antes, a Financial Times tinha compartilhado que o acordo seria aprovado. O motivo foi pela CMA ter se mostrado mais tranquila quanto a Microsoft, pelos esforços em assinar contratos para garantir que seus jogos não se tornassem exclusivos.

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Infelizmente, isso não aconteceu e a CMA, inclusive, busca restringir “uma futura tentativa de fusão, entre as partes, pelos próximos dez anos”, caso a Microsoft não atenda às demandas.

Ainda, mesmo que a Microsoft não consiga avançar com a fusão, ela deverá pagar uma idenização de US$ 3 bilhões para a Activision.

A Activision informou que a decisão de bloquear o acordo foi um “desserviço aos cidadãos do Reino Unido“. Em outro momento, a Activision também disse que “o Reino Unido está claramente fechado para negócios”.

O presidente da Microsoft, Brad Smith, chegou a afirmar que a decisão tomada pela CMA é “ruim para a Grã-Bretanha”.

Lulu Cheng Meservey, CCO (Chefe de Atendimento ao Cliente) da Activision, informou que a Microsoft e Activision estão trabalhando para “reverter isso no recurso“. Ainda, informou que a fusão fomentaria o crescimento da economia do Reino Unido.

Por fim, existem muitos pensamentos divididos sobre o posicionamento, com muitos sendo contra e muitos à favor. Várias empresas demonstraram favoráveis e outras, indiferentes à fusão.

Mas definitivamente a luta da Microsoft e Activision ainda estão longe de acabar, pois ainda faltam a decisão dos órgãos da Nova Zelândia, China, Coréia do Sul, Estados Unidos e a UE.

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