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Microsoft e Activision Blizzard, aquisição concluída?
Pouco mais de um ano após o anúncio da aquisição da Activision Blizzard por $69 bilhões, pela Microsoft, parece que finalmente o negócio está próximo de concluir.
Não é mais supresa que a Microsoft enfrentou e continua enfrentando várias barreiras para concluir a compra da Activision Blizzard, dentre elas, se encontra a Sony, tentando a todo custo barrar a operação.
Assim como o órgão regulador aqui do Brasil já aprovou a aquisição, outros órgãos de países como Sérvia, Chile e Arábia Saudita também já deram o seu consetimento favorável à compra. Embora tudo isso seja essencialmente saudável para a conclusão, o que realmente falta é o parecer dos órgãos reguladores dos Estados Unidos, União Européia e do Reino Unido, mas tudo está prestes a mudar.
A União Européia dificilmente irá se opor a aquisição
Enquanto os órgãos reguladores pendentes de resposta ainda não dão o veredito final, existem fortes indícios de que tudo vai ocorrer bem, isso porque o bloco político da UE não se mostrou ser contra a aquisição em nenhum momento, e, pelo histórico de negociações da Microsoft em Bruxelas.
A Microsoft vem desempenhando atividades semelhantes de fusões e aquisições; das 10 aquisições propostas pela gigante da tecnologia, 9 passaram pelas investigações antitruste e foram aprovadas pelo bloco político da UE.
A então proposta barrada pelo órgão da UE foi sobre a aquisição conjunta da Microsoft e da Time Warner pela empresa ContentGuard, que ficaria compartilhada entre, cada uma, 50 por cento de votos iguais; no entanto, a Thomson Corporation interviu e iniciou um processo contra a aquisição. Mas no fim das contas, o que ocorreu foi a conclusão de aquisição tripla da ContentGuard, ou seja, cada uma ficando com 33 por cento de votos iguais e dois assentos no conselho da ContentGuard.
Para a aquisição da Activision Blizzard, a Microsoft já apresentou um compromisso preventivo sobre sua proposta, o que torna ainda mais vantajoso e indica que a União Européia ficará a favor da transação, embora o conteúdo do compromisso não tenha se tornado público ainda.
Activision Blizzard no Game Pass não será mais um problema
Enquanto isso, a Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) do Reino Unido mostrou ter diversas preocupações quanto a aquisição, ficando muitas vezes subentendido que estava do lado da Sony a respeito do bloqueio da transação.
Ao longo do tempo, de todas essas “preocupações” apresentadas, todas se tratavam apenas de uma visão “distorcida”, isto é, argumentos que inclinavam a Microsoft para uma posição de privilégio após o fim da aquisição.
Tal qual foi o argumento dado de que a Microsoft, ao adquirir o Call of Duty, a mesma iria desvincular o jogo da plataforma concorrente (Playstation) e com isso recuperaria uma boa parte do investimento; mas a estatística por trás dessa afirmação usa um modelo financeiro com vieses “fictícios”, considerando um ano de perdas contra cinco anos de ganhos potenciais.
Outra argumentação da CMA, em concordância com a Sony, é de que a Microsoft poderia sabotar os futuros jogos do Call of Duty nas plataformas da Playstaion, no entanto, acordos de paridade de recursos entre as empresas de jogos já existem, fazendo com que isso se torne algo não somente inviável para a Microsoft, mas também contra as diretrizes entre desenvolvedores e publishers.
Por outro lado, uma preocupação válida do CMA é sobre a Microsoft e os seus serviços de jogos em Streaming e sobre as vantagens ao incluir a King, desenvolvedora de Candy Crush, no montante do acrodo. Mas é por isso que a Microsoft respondeu a uma série de acordos, de uma década cada, para trazer os jogos do Xbox para plataformas de streaming em nuvem, como GeForce Now, Boosteroid e Ubitus da Nvidia; mas fora isso, a CMA suavizou suas preocupações sobre a aquisição da Microsoft pela Activision Blizzard e sobre o Game Pass.
EUA não demonstrou ter lados nessa história
A Comissao Federal de Comércio (FTC) já processou a Microsoft por alegar que ao adquirir a Activison Blizzard ela teria muito mais vantagens no mercado de jogos que as concorrentes, mostrando que mesmo por ser uma empresa do ocidente, não fará corpo mole.
Até o presente momento a FTC não se mostrou escolher um lado da moeda, enquanto que a Sony continua em sua busca para barrar o processo de aquisição, a maioria das empresas de jogos consultadas até o momento, incluindo a Nintendo, se mostrou favorável e consentiu com a conclusão.
Mesmo com tudo isso acontecendo, tanto o público em geral quanto vários investidores, incluindo os analistas do grupo Wedbush, estão confiantes de que a aquisição da Activision Blizzard por parte da Microsoft é apenas uma questão de tempo e que logo mais, ainda em 2023, teremos uma resposta mais concreta.
Diretor chefe do website Gamefera. Viciado em jogos desde a época em que jogos ainda eram apenas jogos, ele teve seu primeiro encontro com esse mundo mágico em uma Lan House, que se tornou sua segunda casa. Seu primeiro console de verdade chegou quando ele já tinha os seus 25 anos; aos 12 anos ele já desbravava os limites do seu PC fraquinho, enfrentando Skyrim a 20 FPS como um verdadeiro herói destemido. Nada o impedia de jogar e explorar cada cenário épico que o mundo dos games tinha a oferecer.
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