Você já assistiu à segunda temporada de Alice in Borderland e se viu perplexo, questionando por que ninguém consegue se lembrar do que aconteceu na Fronteira? Não está sozinho nessa. A série deixou muitos mistérios intrigantes para os espectadores, mas o maior deles é o enigma que envolve as memórias perdidas. Vamos explorar a intricada trama da série e desvendar alguns desses segredos.
Alice in Borderland se desenrola em uma Tóquio pós-apocalíptica alternativa, baseada no mangá Imawa no Kuni no Arisu de Haro Aso. Embora a adaptação live-action da Netflix tenha sua parcela de liberdades criativas, mantém a essência da história original. Ao longo de duas temporadas, a série adapta os principais arcos do mangá, mas deixa muitos elementos em aberto, especialmente a questão das memórias dos jogadores.
Tanto o mangá quanto a série não esclarecem explicitamente o propósito por trás dos jogos na Fronteira. Fica em aberto se esses jogos são apenas entretenimento ou se têm um significado espiritual mais profundo. Da mesma forma, a razão pela qual os jogadores não retêm memórias dos jogos no mundo real permanece um grande enigma.
Uma das chaves para entender a falta de memória dos jogadores está na própria natureza da Fronteira. Alice in Borderland retrata a Fronteira como uma realidade alternativa situada em uma versão paralela dos bairros especiais de Tóquio. Nesse mundo, as regras naturais e o tempo funcionam de maneira diferente. Os jogadores não são teleportados fisicamente para a Fronteira, mas sim suas consciências são transferidas. Isso significa que as lesões que sofrem no mundo real são replicadas na Fronteira.
A Fronteira parece ser uma zona intermediária entre a vida e a morte. Os jogos desafiam a vontade dos participantes e os forçam a valorizar a vida. É como se a Fronteira fosse um teste, uma oportunidade para os jogadores redescobrirem o significado da vida. Por exemplo, o personagem Arisu, apesar de sua inteligência, estava desperdiçando sua vida antes de entrar na Fronteira. O mundo alternativo o fez repensar suas escolhas e testou sua determinação em sobreviver.
A Fronteira pode ser vista como uma espécie de purgatório, onde cada jogador deve provar que merece voltar ao mundo real vencendo os jogos. Aqueles que morrem na Fronteira não têm uma segunda chance e, segundo o folclore japonês, podem estar destinados a cruzar o rio japonês Sanzu em direção ao Submundo. Isso sugere que o destino de um jogador na Fronteira está intrinsecamente ligado ao seu destino no mundo real.
Mas o que exatamente é a Fronteira? A série não oferece uma resposta definitiva. Há teorias de que ela foi criada por uma entidade superior para despertar as almas humanas perdidas espiritualmente. No entanto, isso continua sendo apenas uma teoria, já que a origem da Fronteira permanece envolta em mistério.
Muitos detalhes da série permanecem sem resposta. A hierarquia de três níveis na Fronteira – jogadores, traficantes e cidadãos – é um enigma em si. Quem chegou primeiro, os cidadãos ou os jogadores? E quem liderava os jogos iniciais? Essas questões complexas ainda precisam de uma resposta definitiva.
Além disso, não sabemos se a Fronteira é um plano de existência tangível que pode ser acessado a partir do mundo real. E o enigma em torno do Coringa também persiste. A terceira temporada de Alice in Borderland foi confirmada, o que significa que mais aventuras estão por vir, mas o verdadeiro significado do Coringa ainda não foi revelado.
Em resumo, Alice in Borderland é uma série repleta de mistérios e enigmas, e a falta de memória dos jogadores é apenas um deles. À medida que novas temporadas são lançadas, esperamos obter mais respostas para essas perguntas intrigantes. Enquanto isso, prepare-se para mergulhar em um mundo onde a linha entre a vida e a morte é tênue, e o desconhecido prevalece.
Perguntas Frequentes:
Tópicos relacionados: Netflix, Séries.
Não perca nenhuma novidade! Siga-nos agora mesmo nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e Pinterest.
Mais resultados
Mais resultados
