O juiz Michael Gaffey esvaziou a sala do tribunal para permitir que os advogados discutissem a admissão de uma prova sob sigilo, considerada “prejudicial e inflamatória”.
A prisão do ator, em março, coincidiu com o auge de sua carreira, destacando-se em “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania”, “Creed III” e a segunda temporada de “Loki”, onde interpretou Kang, o Conquistador.
Após sua prisão, Majors foi dispensado por seus representantes e a Searchlight Features, da Disney, retirou seu projeto da lista de lançamentos.
O ator é acusado de agredir sua ex-namorada em um carro em Nova York em 25 de março. A vítima alega socos, arremesso no carro, torção de braço e lesões na mão. Majors, por sua vez, alega ser a vítima e enfrenta acusações de agressão, assédio e tentativa de agressão.
Em abril, a suposta vítima obteve uma ordem de proteção temporária contra Majors, proibindo qualquer contato entre eles.
A suposta vítima foi presa em outubro após uma contradenúncia de Majors, acusada de agressão e vandalismo relacionados ao incidente de março. O caso foi arquivado pelo escritório do promotor por falta de mérito.
O conhecido ator da Marvel, Jonathan Majors, famoso por seus papéis em “Creed III” e na franquia “Homem-Formiga e a Vespa”, está prestes a enfrentar um julgamento em Nova York. As acusações de agressão contra sua ex-namorada, a dançarina profissional Grace Jabbari, durante um incidente em março, podem ter repercussões significativas em sua promissora carreira em Hollywood.
O astro de 34 anos se declarou inocente das acusações de agressão e assédio, que surgiram após uma discussão no interior de um táxi próximo à residência do casal no centro de Manhattan. Documentos judiciais revelam que a briga teve início quando Jabbari, de 30 anos, viu uma mensagem no telefone de Majors que dizia: “Eu queria estar te beijando agora“.
O julgamento, cuja seleção de júri se inicia hoje diante do Juiz Michael Gaffey no Tribunal Criminal de Manhattan, promete ser um divisor de águas na carreira de Majors. Além das acusações relacionadas ao incidente de março, há a expectativa sobre a possível inclusão, no processo, de detalhes de um incidente separado em Londres, em setembro de 2022.
A promotoria pretende apresentar evidências de que Majors agrediu fisicamente Jabbari ao tentar recuperar seu telefone. A acusação inclui a alegação de que ele torceu o antebraço dela e a atingiu na orelha. Após a tentativa de Jabbari de sair do carro, Majors a agarrou, levantou-a e a jogou de volta para o veículo. Consequentemente, Jabbari sofreu “dor substancial”, incluindo um dedo fraturado, hematomas pelo corpo, uma lacerção atrás da orelha direita e um galo na cabeça.
Em resposta, Majors apresentou uma queixa própria contra Jabbari à NYPD, mas o escritório do promotor de Manhattan recusou-se a processar o caso. Os advogados de Majors tentam retratá-lo como vítima, citando a constatação da NYPD, baseada na queixa registrada pelo ator em junho, de que havia causa provável para prender Jabbari por agressão.
Com a indústria cinematográfica e os fãs aguardando ansiosamente o desenrolar do julgamento, as consequências podem ser graves para Jonathan Majors, incluindo a possibilidade de até um ano de prisão se for considerado culpado em todas as acusações.
A controvérsia em torno do ator se estende além do tribunal, repercutindo nas redes sociais e na percepção do público. O resultado deste julgamento certamente moldará o futuro de Jonathan Majors na indústria do entretenimento.
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