O filmeJohn Wick 4 surpreendeu a todos com o desfecho impactante, e agora o diretor Chad Stahelski revela que encontrou inspiração em uma das melhores séries de anime já produzidas.
Stahelski, diretor veterano da franquia, compartilhou em entrevista ao Comic Book Movie que enfrentou desafios ao conceber o clímax do aguardado John Wick 4. Foi então que ele teve um insight e decidiu buscar inspiração em uma série de anime que considera uma das melhores de todos os tempos: Cowboy Bebop.
Cowboy Bebop, que estreou no final dos anos 90, conquistou uma legião de fãs com sua história que mescla elementos de faroeste e caçadores de recompensas em uma nave espacial. Com apenas 26 episódios, o anime se estabeleceu como um marco no mundo da animação japonesa.
Para Stahelski, Cowboy Bebop foi fundamental na concepção do final de John Wick 4. O diretor explicou: “Faltavam menos de dois meses para iniciarmos as filmagens e estávamos quebrando a cabeça para criar o clímax perfeito. Foi então que enviei uma equipe para Paris e encontramos o Sacré Coeur. A imagem da igreja e das escadarias despertou algo em mim. Lembrei-me de um dos meus animes favoritos, Cowboy Bebop, onde o protagonista morre em uma cena similar. Hajime Yatate, diretor e criador do anime, é uma grande influência para mim. Tudo se encaixou quando vi aquele local.“
O desfecho de John Wick 4 é marcado por uma estética visual única, que remete à influência do cinema de ação asiático presente na franquia. Ao homenagear Cowboy Bebop, Stahelski prestou tributo a um dos momentos mais icônicos do anime, criando um desfecho satisfatório para a saga de Keanu Reeves.
John Wick 4 encerra a franquia de forma surpreendente, deixando os fãs impactados com as reviravoltas da trama. Agora, com a revelação de sua inspiração em Cowboy Bebop, a expectativa em torno do filme só aumenta.
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Diretor chefe do website Gamefera. Viciado em jogos desde a época em que jogos ainda eram apenas jogos, ele teve seu primeiro encontro com esse mundo mágico em uma Lan House, que se tornou sua segunda casa. Seu primeiro console de verdade chegou quando ele já tinha os seus 25 anos; aos 12 anos ele já desbravava os limites do seu PC fraquinho, enfrentando Skyrim a 20 FPS como um verdadeiro herói destemido. Nada o impedia de jogar e explorar cada cenário épico que o mundo dos games tinha a oferecer.
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