Console ou Notebook Gamer, essa é uma dúvida que atormenta muitos gamers que estão indecisos na escolha do seu novo meio de jogar. Nesse post, apresentaremos a você 5 motivos para escolher um Console ao invés de um Notebook Gamer.
Muitas pessoas podem argumentar: “Mas com um notebook, posso trabalhar e jogar, tudo em um só lugar”. Inicialmente, essa pode ser uma vantagem, mas ao longo do tempo você pode ter um desinteresse em jogar. Afinal, você estará “trabalhando” e jogando no mesmo ambiente, o que pode gerar uma confusão no seu cérebro.
Possivelmente você será mais um com a Síndrome do PC Gamer (falaremos disso mais a diante), deixando jogos de lado, pouco a pouco, por achar que “perdeu o interesse”. Acredite, isso já aconteceu comigo e pode acontecer com você, pois eu cometi o “erro” de escolher um Notebook Gamer ao invés de um Console.
Antes de prosseguirmos, é importante deixar claro que esta é apenas uma experiência pessoal, com sugestões e opiniões pessoais. Quando menciono o “erro” que cometi, não estou dizendo que quem possui apenas um Notebook Gamer e é feliz está errado, de forma alguma.
Aqueles que estão satisfeitos com sua escolha, seja um Notebook Gamer ou um Console, devem continuar assim. Estou aqui apenas compartilhando opiniões e relatando uma experiência pessoal. Com esse ponto esclarecido, vamos avançar.
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Apesar do nome sugerir uma doença ou condição física ou mental, a “Síndrome do PC Gamer” não é nada disso. Nesse caso, a síndrome refere-se à condição de um indivíduo que possui um desktop ou notebook gamer capaz de rodar jogos atuais, mas que não o faz.
Em outras palavras, trata-se de uma pessoa que perde a vontade de jogar após conseguir um PC bom o suficiente para isso. Parece algo “fora do comum” e talvez você esteja imaginando que nunca aconteceria com você, certo?
Eu também costumava pensar assim. Era acostumado passar horas jogando em um PC que rodava Skyrim V em 20-30 FPS, e aquilo era fantástico para mim. Claro, eu sonhava com um PC de última geração que, quando o tivesse, eu jogaria até que criassem calos nos dedos.
Mas claro que não foi isso o que aconteceu. E é por esse motivo que apresentarei os 5 motivos para você escolher um console em vez de um notebook gamer.
Foi ao comprar o meu primeiro notebook gamer, com muito suor, que descobri que essa tal de “Síndrome do PC Gamer”. De início, zerei alguns jogos, Dying Light, por exemplo. Depois, zerei Call of Duty WW2, fantástico; logo em seguida, BattleField 1 e Battefield V.
No entanto, após algum tempo, percei que, mesmo tendo tempo livre, eu não queria jogar tanto assim. Entrava no jogo, completava uma ou duas missões no máximo e parava. Isso não era o “meu normal”, mas claro, essa percepção não veio imediatamente.
Então sim, acontece, quando menos se espera, com a pessoa menos provável que você acha ser a mais viciada em jogos.
Muitas das vezes, é possível que o desejo e a expectativa estejam diretamente relacionadas, pois quando uma pessoa deposita muitas expectativas em algo, após alcançar o seu desejo, a empolgação diminui.
No entanto, também é possível que isso esteja associado à utilização do mesmo PC tanto para trabalho quanto para diversão, o que pode causar uma certa confusão no cérebro.
No trabalho, é natural que você se estresse, talvez, até tenha um dia ruim. Ao final do dia, você pode optar por aliviar o estresse do dia jogando, dessa forma recompensando o seu cérebro com o prazer de jogar.
Mas é aí que entra a confusão: o seu cérebro pode identificar o ambiente que você está jogando com aquele que “causou” ou ” despertou” o estresse. Dessa forma, você acaba tendo, inconscientemente, a vontade de sair desse ambiente, mesmo que você esteja desempenhando outra função no momento, como jogar.
Claro, outras pessoas podem, facilmente, distinguir o horário de trabalho com o de se divertir, não tendo problema algum em jogar no mesmo lugar que trabalha. E isso perfeitamente normal, pois cada indivíduo possui suas próprias particularidades. Mas nem toda pessoa consegue ter essa facilidade.
Com base nessa experiência pessoal que tive e também ao experimentar jogar em um console, tenho a convicção de que fiz a escolha correta. Seguindo essa perspectiva, espero que os 5 motivos para escolher um console em vez de um notebook gamer, possa ajudá-lo em sua decisão.
Ao considerar um console e um notebook casual, o aspecto financeiro se destaca como um dos pontos mais relevantes a serem abordados. Muitos imaginam que optar por um notebook gamer possa ser mais barato, no entanto, essa percepção já não condiz mais com a realidade.
É possível que você esteja imaginando as vantagens de um notebook gamer, como a capacidade de trabalhar, jogar, assistir filmes, séries e ainda poder carregá-lo para qualquer lugar, devido sua portabilidade.
Mas realmente é somente nisso que você quer focar? Afinal, não se trata apenas de ter um dispositivo portátil, mas que tenha um desempenho satisfatório e condizente com o seu valor em jogos, trabalho e em outras tarefas do dia a dia.
Veja bem, notebooks “comuns” também podem realizar atividades de trabalho e entretenimento, ainda mais agora que existem processadores híbridos e com boas placas de vídeo integrada. A AMD é líder no mercado de APUS (processadores que possuem GPU integrada).
Sem contar que, em 2020, foi lançado o Xbox Series S, que possui uma APU tão poderosa, que é capaz de rodar jogos em 120 FPS. Essa capacidade de desempenho ultrapassa as possibilidades de um notebook com uma placa de vídeo dedicada, como a RTX 3050, que não conseguiria acompanhar o mesmo nível de desempenho em certos jogos.
Sem entrar muito no mérito da eficiência dos consoles, muito disso se deve ao fato de que o console foca o seu processamento no jogo, enquanto o notebook tem vários outros processos em segundo plano.
Seja do Sistema Operacional (OS), programas de terceiros, da própria placa de vídeo, etc., o notebook tem uma parte do seu desempenho alocada ao funcionamento de programas que são disponsáveis ao jogo.
Em outras palavras, os consoles atuais podem rodar, com mais eficiência, o mesmo jogo que rodaria em um notebook gamer, também de ultima geração.
Pretendo mostrar que, os 5 motivos para você escolher um console ao invés de um notebook gamer, seja completo e verdadeiro. Portando, vamos falar de preços.
Ao considerar a opção de adquirir um console e um notebook casual, o valor total seria em torno de R$ 4.200. Isso levando em consideração um notebook casual de R$ 2.500 e um Series S de R$ 1.700, o que é possível.
Dentre os notebooks de R$ 2.500 em promoção, encontrei um Samsung Book 2 com um i3 de 12ª, 8GB RAM e 256GB SSD já com o Windows 11 instalado. Além disso, outras opções com configurações ainda melhores podem ser encontradas nessa faixa de preço.
O notebook Lenovo IdeaPad 3, por exemplo, apresenta processador Ryzen 5 (5500U), 8GB de RAM e 256GB de armazenamento, sendo comercializado, por vezes, na faixa de R$ 2.417. Outra alternativa é o ASUS X515JA, com processador Intel Core i5 de 10ª geração, 256GB de armazenamento e 4GB de RAM, disponível por R$ 2.547.
Por outro lado, ao investir o mesmo valor de R$ 4.200 em um notebook gamer, a opção mais acessível seria o Nitro 5, equipado com placa de vídeo GTX 1650, 8GB de RAM e processador Intel Core i5 de 11ª geração. Nesse caso, ainda seria necessário desembolsar mais dinheiro para adquirir um módulo adicional de memória RAM e aproveitar o benefício do dual channel.
Mas mesmo que você consiga encontrar o mesmo notebook acima em dual channel, o mesmo não vai rodar um Warzone 2.0 em 120 FPS, como no Series S. Por esse motivo, reitero, que adquirir um notebook casual em conjunto com um console se torna uma opção mais interessante.
Separar o ambiente de trabalho do ambiente de diversão, é outra vantagem que se tem adquirindo o console. Dessa forma, independente se você teve um dia estressante no trabalho, o cérebro consegue se concentrar na diversão durante o momento de jogar.
Muitas vezes, após uma longa jornada de trabalho no formato home office, eu não conseguia jogar no notebook. Talvez porque o meu cérebro já estava saturado daquele meio.
Mas não é apenas em home office que isso ocorre, tenho amigos que mesmo trabalhando no escritório, sentem a mesma frustração ao tentar jogar no PC de casa.
A separação clara entre o espaço de trabalho e o espaço de lazer se torna fundamental para uma experiência de jogo mais imersiva. Ao optar por um console, é possível criar um ambiente específico para a diversão, permitindo que o cérebro se desconecte do estresse do trabalho e se entregue completamente à experiência de jogar.
Chegamos a um ponto polêmico, onde há discordância entre diferentes grupos de pessoas. No entanto, deixando de lado a subjetividade, é possível apresentar exemplos concretos para embasar essa discussão.
Hoje em dia, com os consoles de nova geração como o Playstation 5, Xbox Series X/S, muitos jogos conseguem rodar em alta resolução e em 120 FPS. Embora ainda existam alguns jogos que operam a 30 FPS nos consoles (infelizmente), essa não é mais a realidade predominante.
Notebooks gamers, por outro lado, mesmo utilizando CPUs e GPUs de última geração, como as placas RTX da NVidia, não conseguem aproveitar todo o potencial desses hardwares. Isso porque o notebook precisa ter, necessariamente, um bom projeto de arrefecimento para troca de calor.
Caso contrário, o notebook pode superaquecer, o que leva as fabricantes a limitar o desempenho desses componentes. Dessa forma, uma RTX 3060 em um Desktop, pode perder entre 40% a 50% de seu desempenho quando instalada em um notebook.
O Warzone 1, no Dell com um i7-11800H e uma RTX 3060, consegue rodar em 90-110 FPS, com tudo no máximo. Enquanto em um Series S você consegue rodar o mesmo jogo com os 120 FPS estático, sem perdas.
É importante compreender que o uso constante de qualquer hardware resulta em desgaste ao longo do tempo, afetando tanto notebooks quanto consoles. Embora seja improvável que o seu notebook ou console pare de funcionar da noite para o dia, o uso frequente reduz a vida útil desses dispositivos.
No caso dos notebooks gamer, esse desgaste é ainda mais perceptível devido às altas temperaturas que podem ser alcançadas, especialmente quando o notebook possui um projeto de arrefecimento ruim. Por outro lado, os consoles conseguem manter uma temperatura mais estável, embora ainda elevada. No entanto, é importante considerar que, em geral, você deixa o notebook ligado por períodos mais longos do que o console, certo?
A manutenção de notebooks é uma tarefa frequente, pois constantemente estão expostos a poeira e outros elementos que podem se acumular nas entradas e afetar o desempenho. No entanto, com os consoles, é possível mantê-los cobertos durante o dia e removê-los apenas durante o período em que serão utilizados, o que ajuda a protegê-los de sujeira indesejada.
Além disso, problemas com notebooks ocorrem com maior frequência, como a temida “tela azul”, problemas com o sistema operacional (OS), drivers e assim por diante. Muitas vezes, me vi reiniciando o notebook e, ao ligá-lo novamente, me deparando com uma tela azul, o que pode ser extremamente frustrante.
Os problemas também surgem ao atualizar drivers de vídeo, de áudio, e até mesmo o sistema operacional. Parece que as possibilidades são infinitas quando se trata de problemas no momento mais inconveniente.
Embora os consoles também possam apresentar problemas, afinal, eles também são dispositivos eletrônicos, a probabilidade de encontrar esses problemas é significativamente menor em comparação com um notebook. Pelo menos essa tem sido a minha experiência pessoal.
Vários jogos nos consoles atuais, tem suporte para se jogar com o mouse e teclado, Warzone é um deles. Dessa forma, mesmo que você seja acostumado em jogar com teclado e mouse, já é possível em vários jogos nos consoles.
Uma vantagem adicional é a variedade de jogos disponíveis. Embora o Xbox Series S seja uma versão digital, ao assinar o Game Pass (leia esse artigo para saber mais), você tem acesso a uma extensa biblioteca com centenas de jogos.
Outra vantagem significativa é a economia de espaço de armazenamento no seu notebook. Ao instalar os jogos no console, você libera espaço no armazenamento do notebook para outros arquivos, como trabalhos, projetos acadêmicos, entre outros.
Plug and play: No console, você não precisa se preocupar em ajustar a qualidade do jogo, atualizar drivers ou formatar o sistema operacional. Basta selecionar o jogo, instalar e jogar, tudo de forma simples e prática.
Embora seja possível conectar o notebook à TV usando um cabo HDMI, nem sempre é fácil configurar resoluções mais altas, como 4K, ou alcançar uma taxa de atualização de 120 FPS. Muitas vezes, você pode encontrar dificuldades para obter vídeo ou utilizar tecnologias como freesync, HDR, Dolby Atmos e Dolby Vision.
Por outro lado, no console, caso sua TV seja compatível, todas essas configurações são ativadas de maneira prática e rápida, proporcionando uma experiência aprimorada.
Ao considerar as vantagens dos consoles, como suporte para mouse e teclado, acesso a uma ampla seleção de jogos, economia de espaço no notebook, facilidade de uso e melhor aproveitamento das configurações da TV, fica evidente que optar por um console pode ser uma boa escolha para quem busca praticidade e desempenho.
Cada indivíduo deve analisar suas preferências, necessidades e a experiência que desejam obter ao decidir entre um notebook gamer e um console. No entanto, é inegável que os consoles oferecem uma proposta de entretenimento prática e imersiva, tornando-se uma opção atraente para muitos jogadores.
É importante ressaltar que nem tudo são vantagens quando se trata de consoles. Vamos apresentar de forma resumida algumas das desvantagens a serem consideradas, a fim de fornecer uma visão equilibrada para auxiliar em sua escolha.
Na comparação realizada, utilizamos o Xbox Series S como exemplo. Uma das primeiras desvantagens é relacionada aos jogos online. Infelizmente, é necessário assinar a Xbox Live ou o Game Pass Ultimate (que inclui a Xbox Live em sua assinatura) para desfrutar do modo online nos consoles.
Outra desvantagem é limitação nas configurações gráficas, embora nos consoles de nova geração muitos jogos tenham disponíveis vários modos gráficos, isso não é bastante comparado ao PC.
Outra limitação é observada nas configurações gráficas. Embora muitos jogos nas novas gerações de consoles ofereçam várias opções de modos gráficos, essa flexibilidade ainda não se compara à encontrada nos PCs.
Além disso, em alguns jogos, como Redfall, por exemplo, a taxa de quadros nos consoles é limitada a 30 FPS, enquanto em um notebook a taxa de quadros é desbloqueada.
Ainda com um notebook, você pode carregar para qualquer lugar, isso com ele ligado, claro, pois é possível carregar um console facilmente com você.
Apesar que o Xbox Series S seja uma opção acessível, sua capacidade de armazenamento é relativamente limitada, com apenas 512 GB disponíveis de fábrica. No entanto, após a instalação do sistema operacional e outros aplicativos, restam aproximadamente 360 GB livres para a instalação de jogos.
Outra desvantagem é a quantidade limitada de entradas USB disponíveis nos consoles, embora isso também possa ser um problema nos notebooks. No entanto, é possível adquirir um hub-USB para ampliar o número de conexões em seu console ou notebook, embora seja importante ressaltar que o Xbox Series S não possui entradas do tipo USB-C.
Existem diversas outras vantagens e desvantagens dos consoles que podem não estar imediatamente em minha memória no momento presente. No entanto, gostaria de enfatizar que deixei meu ponto de vista claro anteriormente. Seja escolhendo um console ou um notebook, o mais importante é que você encontre a opção que o faça feliz e satisfeito com sua experiência de jogo.
Ao ponderar sobre as vantagens e desvantagens dos consoles, juntamente com suas necessidades e preferências individuais, você estará apto a tomar uma decisão informada e encontrar a solução de entretenimento mais adequada para você.
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