O renomado ator Aaron Paul, amplamente conhecido por seu papel icônico como Jesse Pinkman na série aclamada “Breaking Bad,” recentemente trouxe à tona uma questão que o tem incomodado há algum tempo.
Durante um protesto em Los Angeles como parte da greve contínua da SAG-AFTRA, Paul revelou que não recebe nenhum residual da Netflix pela série que o lançou ao estrelato.
O termo “residual” refere-se a pagamentos adicionais que os atores e outros profissionais da indústria do entretenimento recebem após a exibição inicial de um filme ou programa de televisão.
Esses pagamentos são feitos sempre que o filme ou programa é exibido novamente, seja em reprises na televisão, em serviços de streaming, em vendas de DVDs, em exibições internacionais, ou em outras formas de distribuição.
Os residuais garantem que os criadores e intérpretes continuem a receber uma compensação por seu trabalho ao longo do tempo, à medida que a obra continua sendo exibida e gerando receita.
Mas vale ressaltar que o recebimento de residuais não é automático para todos os artistas e profissionais da indústria do entretenimento. Em muitos casos, a inclusão de residuais em um contrato depende das negociações específicas entre os artistas, seus representantes e os produtores do projeto.
Aaron Paul e ‘Breaking Bad’
A saga de “Breaking Bad”, uma série de drama criminal criada por Vince Gilligan, originalmente foi exibida na AMC, mas encontrou uma nova casa na Netflix, onde continua desfrutando de imensa popularidade.
A série, que narra a transformação de Walter White, interpretado por Bryan Cranston, de um professor de química do ensino médio a um impiedoso chefão do tráfico de drogas, tem Aaron Paul no papel de Jesse Pinkman, um fabricante de metanfetamina de pequena escala. A série recebeu aclamação crítica generalizada e conquistou uma enorme base de fãs.
A Revolta de Aaron Paul e a Busca por Justiça
Durante a entrevista, Aaron Paul expressou sua incredulidade e frustração, afirmando: “Eu não recebo nada da Netflix por ‘Breaking Bad’, para ser totalmente honesto, e isso é insano para mim, você sabe o que quero dizer.”
Ele enfatizou a popularidade contínua do programa nas plataformas de streaming e como ele continua sendo tendência, deixando claro que acredita que atores como ele devem ser justamente remunerados por seu trabalho, mesmo anos após o término da série.
Os comentários de Paul não são isolados, mas fazem parte de uma conversa maior dentro da indústria do entretenimento. O surgimento de serviços de streaming trouxe mudanças significativas na forma como os atores são remunerados por seu trabalho, e muitos argumentam que chegou a hora de estabelecer um sistema justo e equitativo.
Paul e seus colegas atores não estão apenas lutando por seus interesses, mas estão advogando pelos direitos e compensação de todos os artistas. À medida que o debate continua, resta saber como a indústria se adaptará a esses novos desafios.
Diretor chefe do website Gamefera. Viciado em jogos desde a época em que jogos ainda eram apenas jogos, ele teve seu primeiro encontro com esse mundo mágico em uma Lan House, que se tornou sua segunda casa. Seu primeiro console de verdade chegou quando ele já tinha os seus 25 anos; aos 12 anos ele já desbravava os limites do seu PC fraquinho, enfrentando Skyrim a 20 FPS como um verdadeiro herói destemido. Nada o impedia de jogar e explorar cada cenário épico que o mundo dos games tinha a oferecer.
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