Em um panorama fascinante dos bastidores, o documentário “Grounded II” (assista no vídeo abaixo) revela que o desenvolvimento inicial de “The Last of Us Part 2” foi fortemente inspirado pelo aclamado “Bloodborne“.
A Naughty Dog, desenvolvedora do jogo, buscou originalmente criar um mundo aberto que enfatizasse o combate corpo a corpo, uma decisão audaciosa que pretendia distanciar a sequência de seu antecessor tanto quanto possível. Este artigo mergulha nas revelações surpreendentes e nas mudanças de curso que moldaram o título final.
Desenvolvimento Inspirado
Nos estágios iniciais, “The Last of Us Part 2” era para ser um jogo de mundo aberto, inspirado diretamente pela atmosfera e pelo sistema de combate de “Bloodborne”. A equipe de desenvolvimento da Naughty Dog estava determinada a explorar novas direções, concentrando-se inteiramente no combate corpo a corpo e na expansão do layout do jogo à medida que os jogadores avançavam.
Este conceito inicial prometia uma experiência de jogo que se diferenciava radicalmente do primeiro jogo, introduzindo uma dinâmica de exploração e combate renovada.
Mudanças de Direção
Conforme o desenvolvimento progredia, tornou-se aparente para a equipe que a estrutura de mundo aberto não se alinhava com a narrativa que desejavam contar. A decisão de abandonar o conceito de mundo aberto foi crucial para garantir que a história de Ellie mantivesse seu impacto emocional e sua coerência. Esta mudança de direção é um testemunho da flexibilidade e da abordagem adaptativa da Naughty Dog no processo de criação de jogos.
“The Last of Us Part 2” emergiu como uma obra-prima narrativa, rica em emoção e profundidade, apesar de suas origens tumultuadas e das mudanças significativas em sua visão inicial. A influência de “Bloodborne” pode não ser evidente no produto final, mas o desejo da Naughty Dog de inovar dentro do gênero permanece claro. O documentário “Grounded II” oferece uma janela para o processo criativo complexo por trás do jogo, destacando a paixão e o comprometimento da equipe em entregar uma experiência inesquecível.
O fato de Neil Druckmann, diretor criativo, sugerir a possibilidade de uma terceira parte para “The Last of Us” apenas aumenta a antecipação e especulação sobre o futuro da série. A jornada de “The Last of Us Part 2” do conceito à conclusão é um lembrete poderoso da evolução contínua dos videogames como forma de arte narrativa.
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