À medida que a data de lançamento de Rise of the Ronin se aproxima, a expectativa em torno do novo RPG de ação da Team Ninja só aumenta. A exclusividade no PS5 e um desenvolvimento que levou sete anos, fazem deste projeto o maior empreendimento do estúdio até agora. Mesmo competindo com o lançamento de Dragon’s Dogma 2, Rise of the Ronin continua a brilhar aos olhos do público.
A procura por uma experiência nova que remeta ao aclamado Ghost of Tsushima é grande, e com a ausência de anúncios de uma sequência por parte da Sucker Punch, os fãs veem em Rise of the Ronin uma nova oportunidade de imersão no mundo dos samurais. Contudo, o sistema de combate do jogo propõe uma abordagem que pode não agradar a todos – e isso não é necessariamente ruim.
Diferentemente do sistema de posturas de Ghost of Tsushima, Rise of the Ronin introduz um conceito de Estilos de combate, divididos em três tipos: Ten (Céu), Chi (Terra) e Jin (Humano), criando um dinâmico jogo de vantagens em um esquema similar ao “pedra, papel e tesoura”.
Além disso, cada Estilo oferece habilidades distintas para cada tipo de arma, proporcionando uma gama vasta de técnicas marciais acessíveis através de combinações de botões.
As mecânicas de combate em Rise of the Ronin evoluem conceitos vistos nos títulos anteriores da Team Ninja, como Nioh e Wo Long: Fallen Dynasty. Tanto os jogadores quanto os inimigos possuem um atributo de Ki, que se esgota ao realizar ações como atacar ou bloquear, mas pode ser regenerado com o tempo. Além disso, o sistema de contra-ataque, conhecido como Counterspark, permite infligir dano significativo no Ki do oponente, abrindo espaço para golpes críticos devastadores.
Além das inovações no combate, Rise of the Ronin permite trazer aliados para as missões, oferecendo a possibilidade de alternar o controle entre os personagens. Essa dinâmica adiciona uma camada estratégica à escolha dos Estilos de combate e armas, permitindo compensar possíveis fraquezas e explorar sinergias entre os personagens.
Com um combate que promete ser simultaneamente acessível e complexo, o jogo se estabelece como um título que busca inovar dentro do gênero de jogos de samurai. A fusão de mecânicas consagradas com novos elementos, como os Estilos de combate e a gestão estratégica de aliados, sugere uma experiência de jogo rica e envolvente.
Resta saber se o jogo conseguirá manter o interesse dos jogadores ao longo de sua campanha, especialmente diante do desafio de equilibrar acessibilidade e profundidade de combate. À medida que a data de lançamento se aproxima, a comunidade de fãs do gênero aguarda ansiosamente para ver se Rise of the Ronin cumprirá suas promessas de entregar uma aventura épica e memorável. A resposta virá em breve, no dia 22 de março.
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