Netflix lançou a primeira parte de “Rebel Moon — A Child of Fire”, uma obra de Zack Snyder que, apesar das críticas negativas, continua gerando debates intensos sobre o futuro do cinema de ficção científica. O filme, que recebeu uma baixa pontuação no Rotten Tomatoes, foi criticado por sua narrativa confusa e personagens subdesenvolvidos. No entanto, o co-roteirista Kurt Johnstad mantém uma postura resiliente frente às avaliações.
Em entrevista à Variety, Johnstad expressou sua indiferença às críticas: “Não leio as resenhas, nunca li. Os críticos têm um trabalho a fazer. Vivemos em uma democracia onde todos têm direito a uma opinião. Se as pessoas assistirem ao filme, terão sua própria experiência, e gostarão ou não.” A resposta diplomática reflete uma visão de longa data no cinema, onde a recepção crítica nem sempre se alinha com o apreço do público ou desempenho financeiro.
A carreira de Johnstad é marcada por altos e baixos, incluindo sucessos como “300”, também dirigido por Snyder, que apesar de opiniões mistas, se saiu bem nas bilheterias. Ele ressalta a desconexão entre as críticas e o desempenho comercial dos filmes, indicando que “Rebel Moon” ainda tem potencial para ser bem-sucedido, especialmente com a expectativa do lançamento de sua sequência.
Johnstad também destaca a importância de “Rebel Moon” como uma propriedade original, uma raridade na indústria atual dominada por franquias e sequências. Ele e Snyder buscam oferecer uma narrativa inovadora e visualmente impressionante, algo que, segundo ele, não é feito há muito tempo. A aposta é grande, mas Snyder é conhecido por seu compromisso com projetos ambiciosos e originais.
O roteirista conclui defendendo a qualidade cinematográfica de “Rebel Moon”, mencionando seu apelo visual e a presença de um “motor emocional” que permeia toda a história. Apesar das críticas não favoráveis, ele acredita que o corte do diretor e a sequência prevista podem mudar a percepção em torno do filme, convidando o público a dar uma chance a esta obra original e ambiciosa.
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