
A Nintendo iniciou um processo judicial contra a Pocketpair, desenvolvedora do jogo Palworld, buscando uma liminar para suspender as vendas do game no Japão. De acordo com o analista de patentes Florian Mueller (via Gamesfray), a ação é “um claro caso de intimidação”, destacando a diferença de porte e experiência entre as empresas envolvidas.
O ponto polêmico do processo é que a Nintendo não apresentou uma patente específica válida antes do lançamento de Palworld. Em vez disso, a empresa registrou novas patentes em 2021 e acelerou o processo nos tribunais japoneses. Essas patentes, segundo Mueller, envolvem mecânicas já existentes em outros jogos e são consideradas ‘não patenteáveis’ em diversas jurisdições.
A ação inclui uma cobrança de 5 milhões de ienes para a Nintendo e mais 5 milhões ienes para a The Pokémon Company, totalizando cerca de US$ 66 mil (convertido em dólares). Embora o valor monetário seja relativamente baixo, a possível suspensão das vendas de Palworld é o que mais preocupa os desenvolvedores e fãs do jogo.
Mueller conclui que não há sinais de plágio por parte da Pocketpair e que o movimento da Nintendo parece ser uma estratégia para pressionar uma empresa menor e menos experiente. O processo pode levar anos para ser resolvido, o que gera incertezas para o futuro de Palworld e levanta debates sobre o uso de processos legais por grandes corporações para proteger seus interesses (diversos).
Com a disputa se desenrolando, o caso se torna um exemplo de como grandes empresas podem usar o sistema de patentes para moldar o mercado e influenciar competidores menores.
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