A indústria dos games está em constante mudança. O que era certeza ontem pode virar coisa do passado amanhã. Será que os consoles estão com os dias contados?
Na live mais recente da IGN, veteranos do setor discutiram essa questão de forma aprofundada e você precisa entender.
Antigamente, a gente ia até a loja comprar os últimos lançamentos. Hoje, basta um clique para baixar o jogo direto no dispositivo. Consoles e PCs eram essenciais para rodar jogos AAA, mas agora até o celular dá conta do recado. Essas mudanças levantam a pergunta: os consoles vão desaparecer?
Shawn Layden, ex-CEO da PlayStation, acredita que os consoles enfrentam esse desafio há tempos. Ele aponta que o total de consoles nunca passou de 250 milhões no mundo inteiro, o que são dados bem alarmantes. “Tá, mas e o NIntendo Wii” você pode se perguntar.
A explosão do Nintendo Wii até que foi muito grande, mas é uma exceção que inclusive não se sustentou. Durante a pandemia, houve um aumento de receita, mas sem atrair novos jogadores.
Por outro lado, Van Burnham, autora de “Supercade: A Visual History of the Videogame Age”, acredita que os consoles ainda têm um papel importante. Para ela, a evolução dos consoles é crucial para experiências imersivas, como uma Holodeck. No entanto, o setor precisa ser mais criativo e menos avesso a riscos para continuar relevante.
Já Michael Pachter, analista da Wedbush Securities, acha que os consoles vão continuar existindo, mas cada geração será menor que a anterior. Ele vê um futuro onde jogos serão jogados em diversas plataformas, mas claro que a melhor experiência vai ficar sendo nos consoles.
A evolução do mercado também envolve novas tecnologias como cloud gaming. Serviços de streaming estão ganhando espaço, mas ainda enfrentam desafios, como a necessidade de internet de alta velocidade. Layden destaca que em lugares como Tóquio e Seul, o streaming é viável, mas em outras regiões ainda é um sonho distante.
O Nintendo Switch se destaca como um híbrido entre console doméstico e portátil, oferecendo uma biblioteca vasta de jogos e a flexibilidade de jogar em qualquer lugar. Enquanto isso, o Xbox Series X continua como o mais poderoso, mas enfrenta desafios com a falta de exclusivos atraentes. E a Sony, por sua vez, segue com sua forte linha de exclusivos no PS5, e é só isso.
Então podemos dizer que o futuro dos games pode ser menos centrado em consoles, mas esses dispositivos ainda têm seu lugar, principalmente para experiências imersivas e de alta qualidade.
Diretor chefe do website Gamefera. Viciado em jogos desde a época em que jogos ainda eram apenas jogos, ele teve seu primeiro encontro com esse mundo mágico em uma Lan House, que se tornou sua segunda casa. Seu primeiro console de verdade chegou quando ele já tinha os seus 25 anos; aos 12 anos ele já desbravava os limites do seu PC fraquinho, enfrentando Skyrim a 20 FPS como um verdadeiro herói destemido. Nada o impedia de jogar e explorar cada cenário épico que o mundo dos games tinha a oferecer.
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