
Início › Playstation › Naughty Dog Ataca Cultura do Crunch: Rumo a Produção Sustentável
Naughty Dog, a desenvolvedora por trás de “The Last of Us Part 2“, abriu o jogo sobre a sua conhecida cultura de “crunch” e anunciou esforços para eliminá-la. O “crunch”, prática que envolve horas de trabalho extenuantes para cumprir prazos desafiadores, tem sido um tópico controverso na indústria de jogos.
Um novo documentário que acompanha a produção de “The Last of Us Part 2” lançado em 2 de fevereiro, aborda como essa questão afetou a equipe e o que está sendo feito para mudar essa realidade.
A Naughty Dog tem sido criticada por sua dependência do “crunch”, mas está tomando medidas ativas para mudar isso. Em declarações recentes, membros da equipe como Emilia Schatz e Patrick Goss reconheceram os desafios do “crunch” e expressaram o compromisso da empresa em criar um ambiente de trabalho mais saudável. Isso inclui eliminar práticas que incentivem horas extras, como jantares gratuitos durante o “crunch”, e introduzir condições de trabalho híbridas.
O documentário “Grounded II: Making The Last Of Us Part II” promete oferecer uma visão sincera dos desafios enfrentados pela equipe, incluindo o “crunch”. Apesar de algumas declarações sugerirem que o “crunch” é inevitável em certas situações, a Naughty Dog está focada em melhorar a organização e os processos para garantir que práticas prejudiciais sejam coisa do passado.
A iniciativa da Naughty Dog de enfrentar a cultura do “crunch” é um passo positivo para a indústria de jogos. Ao compartilhar abertamente suas experiências e desafios através do documentário “Grounded II”, a empresa não só promove uma discussão importante sobre as condições de trabalho dos desenvolvedores de jogos, mas também se compromete com mudanças significativas para garantir o bem-estar de sua equipe. Resta esperar que esses esforços resultem em uma cultura de trabalho mais equilibrada, que possa servir de exemplo para outras empresas do setor.
Este movimento da Naughty Dog reflete uma tendência crescente na indústria de jogos, onde o bem-estar dos funcionários está se tornando uma prioridade. Com a esperança de que outras empresas sigam o exemplo, o futuro do desenvolvimento de jogos pode se tornar mais sustentável e menos dependente de práticas de trabalho prejudiciais.
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