A Microsoft realmente realizou mais uma rodada de demissões que atingiu estúdios envolvidos com Call of Duty.
Sledgehammer Games, Raven Software e High Moon Studios foram os principais atingidos, segundo relatos de sites como Insider Gaming e CharlieIntel.
E é claro que essas dispensas reacendem as discussões sobre o papel desses estúdios na estrutura atual da Activision sob o controle da Microsoft.

Sledgehammer, Raven e High Moon estão entre os afetados pela reestruturação
Sledgehammer é o mais destacado entre os três, tendo liderado o recente Call of Duty: Modern Warfare III, criticado pelo público pela baixa quantidade de conteúdo inédito.
Especulações indicam que o título teria sido planejado originalmente como uma expansão para Modern Warfare II, antes de ser convertido em jogo completo.
Essa percepção gerou desconfiança entre jogadores, que consideraram injusto pagar preço cheio por algo que parecia ser um conteúdo complementar.
Raven Software, por sua vez, tem papel relevante em testes de qualidade e suporte em Warzone, sendo reconhecida como uma das principais entre os estúdios auxiliares da Activision.
High Moon Studios, que já desenvolveu jogos da série Transformers, atua como suporte desde então, sem projetos autorais há mais de uma década. Ambos foram responsáveis pelo mapa Verdansk, que voltou recentemente a Warzone.

Estúdios grandes servindo de suporte, mas talvez a Microsoft mude isso
As demissões ocorrem em meio a rumores sobre mudanças na forma como a Microsoft pretende gerenciar suas franquias, incluindo a possível terceirização de novos projetos da série Halo.
Esse modelo já é comum em Call of Duty, onde vários estúdios contribuem para os lançamentos de maneira coordenada, mas sem autonomia criativa plena.
Com isso, cresce a dúvida se esses estúdios continuarão presos a papéis de suporte, sem perspectiva de retorno a projetos próprios.
Muitos argumentam que a Microsoft poderia permitir que esses times ganhassem independência ou voltassem a criar jogos originais, especialmente Raven e High Moon.
Até o momento, no entanto, não há sinais de que a empresa planeje ceder o controle ou encerrar formalmente essas unidades. O cenário atual aponta para continuidade com estrutura reduzida.
Com as recentes dispensas, o sentimento é de estagnação e pouca margem de manobra para quem ainda permanece nos estúdios.
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