Jonathan Majors Desligado de Projetos Marvel e Disney

Jonathan Majors, ator emergente de Hollywood, é desligado da Marvel e Disney após condenação por agressão.
Jonathan Majors e Meagan Good
Jonathan Majors e Meagan Good.

Jonathan Majors, reconhecido por filmes como “The Last Black Man in San Francisco”, “Irmãos de Honra” e “Destacamento Blood”, e considerado um dos astros em ascensão mais rápidos de Hollywood, foi condenado por agressão a sua ex-namorada e consequentemente desligado de projetos da Marvel Studios e da Walt Disney Co.

Na segunda-feira, um júri de Manhattan considerou Majors, 34 anos, culpado de uma acusação de agressão e uma de assédio, originadas de um confronto em março com sua então namorada, Grace Jabbari. Ela relatou ter sido atacada por ele dentro de um carro, sofrendo “dor excruciante”. A defesa de Majors alegou que Jabbari era a agressora. O ator foi absolvido de outra acusação de agressão e de assédio agravado.

Após a leitura do veredicto, Majors não demonstrou reação imediata e recusou-se a comentar ao deixar o tribunal. Em resposta à condenação, a Marvel e a Disney rapidamente retiraram Majors de todos os projetos futuros. Uma fonte próxima ao estúdio, que falou sob condição de anonimato, confirmou a decisão.

Antes de sua prisão, Majors estava escalado para se tornar uma figura central no Universo Cinematográfico da Marvel, interpretando o antagonista Kang. O ator já havia aparecido em “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” e nas duas primeiras temporadas de “Loki”. Ele também estrelaria “Avengers: A Dinastia Kang”, previsto para maio de 2026.

Graduado pela Yale School of Drama, Majors também protagonizou “Magazine Dreams”, que teve uma estreia aclamada no Sundance Film Festival em janeiro e estava programado para ser lançado nos cinemas neste mês. No entanto, o distribuidor Searchlight Pictures, pertencente à Disney, removeu o filme do seu calendário de lançamentos antes do julgamento de Majors.

A sentença de Majors está prevista para 6 de fevereiro. Ele pode enfrentar até um ano de prisão pela condenação de agressão, embora sentenças alternativas, como liberdade condicional, também sejam possíveis.

O promotor de Manhattan, Alvin Bragg, destacou que o julgamento “ilustrou um ciclo de abuso psicológico e emocional, e padrões de coerção em escalada“.

Durante o julgamento, Jabbari, uma dançarina britânica de 30 anos, acusou Majors de bater em sua cabeça com a mão aberta, torcer seu braço para trás e espremer seu dedo médio até fraturá-lo. A defesa de Majors argumentou que Jabbari entrou em um acesso de ciúmes após ler uma mensagem de texto de outra mulher no telefone dele. Eles afirmaram que Jabbari criou uma “fantasia” para prejudicar o ator, que estava apenas tentando recuperar seu telefone e se afastar em segurança.

No entanto, o julgamento também trouxe novas evidências sobre o relacionamento conturbado entre Majors e Jabbari, conhecidos no set de “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” há dois anos. Mensagens de texto mostravam Majors implorando para que Jabbari não procurasse tratamento hospitalar para um ferimento anterior na cabeça, advertindo que “isso poderia levar a uma investigação mesmo que você minta e eles suspeitem de algo“.

Durante quatro dias de depoimentos emocionados, Jabbari descreveu Majors como excessivamente controlador e propenso a surtos de raiva explosiva que a deixavam com medo “fisicamente, bastante frequentemente“.

A condenação de Jonathan Majors marca um momento crítico tanto para sua carreira quanto para a Marvel Studios. Afastado de projetos chave, incluindo filmes dos Vingadores, onde interpretaria Kang, o Conquistador, Majors enfrenta um futuro incerto. Com sua reputação abalada, as oportunidades em grandes estúdios podem diminuir significativamente, levando-o a buscar caminhos alternativos no cinema independente.

Para a Marvel, esta reviravolta obriga a reavaliação de estratégias centrais para seu Universo Cinematográfico. A substituição de Jonathan Majors, a mudança de antagonista ou a reformulação de enredos são opções desafiadoras, mas necessárias, em um momento em que a franquia procura renovar seu apelo ao público e superar a recente “fadiga de super-heróis”.

Essa situação destaca a importância de escolhas responsáveis e éticas no meio artístico, não apenas para a integridade dos projetos, mas também para a sustentabilidade das carreiras envolvidas. O caso de Majors serve como um lembrete sombrio de que talento e sucesso podem ser rapidamente ofuscados por decisões pessoais.


Tópicos relacionados: Marvel, MCU.

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