Recentemente uma pesquisa envolvendo usuários de Playstation 5, mostrou que os gatilhos adaptáveis no DualSense não são relevantes na diversão.
Que o Playstation 5 é um console fenomenal, muita gente concorda. A cada atualização, a Sony traz várias novidade em seus conoles, desde o seu Playstation 1 até o atual PS5.
Desde o Playstation 2 com o EyeToy e controles com botões com vários pontos de pressão, o PS3 com Blu-ray, a Sony trouxe várias novidades para seus conoles, mas nem sempre são muito exploradas.
No Playstation 4 houve uma mudança nos controles DualShock, que foi a implementação de uma área com trackpad, não muito utilizado pelos devs.
Novidades no PS5: DualSense e os gatilhos adaptáveis
Agora, no PS5, algo bastante compartilhado pela própria Sony foram os gatilhos adaptáveis no seu novo controle chamado DualSense.
Para quem ainda não conhece, os gatilhos adaptáveis é uma nova forma dos jogadores imergirem nos jogos com uma experiência tátil diferente. Basicamente, o jogador consegue sentir, com base em determinadas ações no jogo, uma pressão diferente no gatilho, tornando mais ‘viva’ a jogatina.
Apesar disso, parece que tanto ele quanto outros recursos exclusivos do PS5 não tiveram um impacto esperado, ou ao menos duradouro, para seus usuários.
Gatilhos adaptáveis no DualSense não são essenciais para a diversão, diz pesquisa
No fórum de discussão da ResetEra, foi compartilhada a seguinte enquete: “Quanto os diferentes recursos do PS5 contribuem para sua diversão com os jogos na plataforma?”
Com 1.576 votos até o presente momento, o resultado mostra que uma boa quantidade de usuários não veem os recursos como algo essencial em sua jogatina.
Dentre as quatro alternativas, estavam as seguintes respostas: 1.Eles aumentam significativamente meu prazer ao longo de um jogo inteiro; 2. Eles são legais e apreciados, mas paro de notá-los depois de um tempo; 3.eu sou indiferente a eles e 4.Eu não gosto deles ativamente e/ou desativo alguns ou todos eles.
Os resultados não foram muito satisfatórios em relação aos recursos que são exclusivos do PS5 e que buscam levar uma nova experiência para os usuários.
Pouco mais de 36% marcou a opção 1. como resposta, informando que eles aumentam significamente o prazer em jogar. Mais de 23% informou que não fazem diferença, e mais de 13% informou que desligam os recursos.
O que isso exatamente implica?
Com mais de um quarto dos usuáriosrespondendo que eles são legais, mas param de notá-los depois de um tempo, mostra que os recursos não são essenciais para a diversão.
A conformação da enquete claramente não diz respeito a todos os usuários de PS5, tampouco evidencia uma parcela dos usuários de outras regiões, que podem pensar diferente sobre isso.
Isso porque o teste foi feito em um fórum não muito conhecido por outros usuários, como os brasileiros, por exemplo.
Vale lembrar que os recursos são individualmente sensacionais, trazendo realmente uma profundidade na jogatina.
Mas que talvez os usuários tenham sofram com o víes de memória, que é uma tendência em lembrar com mais frequência das informações que são importantes, nesse caso, o jogo se passando na tela do usuário.
Sobre os recursos individuais do DualSense
A Sony trouxe diversos recursos novos para os consoles, como o Haptic Feedback, gatilhos adaptáveis e audio espacial com os seus Headsets.
O Haptic é um feedback tátil proposto para trazer a sensação de imersão para quem segura o controle. A novidade busca passar para o usuário uma sensação imersiva que ocorrem no ambiente do jogo, tais como chuva, terreno, etc.
Os gatilhos adaptáveis são outra forma de trazer uma imersão profunda ao jogador, fazendo com que em diferentes momentos o usuário presencie a pressão de uma determinada ação do personagem. Tornando os gatilhos mais resistentes à pressão enquanto atira com uma arma, ou joga uma teia de aranha no Spider-Man.
Sobre o áudio espacial, foi feito um aprimoramento exclusivo nos headsets para o PS5, fazendo com que o áudio cause uma experiência mais viva no momento jogado. Com uma amplitude 3D fenomenal.
Diretor chefe do website Gamefera. Viciado em jogos desde a época em que jogos ainda eram apenas jogos, ele teve seu primeiro encontro com esse mundo mágico em uma Lan House, que se tornou sua segunda casa. Seu primeiro console de verdade chegou quando ele já tinha os seus 25 anos; aos 12 anos ele já desbravava os limites do seu PC fraquinho, enfrentando Skyrim a 20 FPS como um verdadeiro herói destemido. Nada o impedia de jogar e explorar cada cenário épico que o mundo dos games tinha a oferecer.
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