Crise na Don’t Nod (Life is Strange): Greve contra demissões e gestão

Funcionários da Don't Nod Paris protestam contra plano de demissões e exigem diálogo com a gestão do estúdio.

Funcionários da Don’t Nod Paris entraram em greve nesta quarta-feira (22), protestando contra um plano de demissões que ameaça 69 empregados. A decisão ocorre após um longo impasse entre a gestão e os trabalhadores, que afirmam sofrer com decisões “irresponsáveis”.

O estúdio, conhecido por Life is Strange, enfrenta acusações de má gestão e falta de comunicação. Em outubro, uma carta aberta assinada por 150 funcionários criticou decisões como a realocação da equipe de Jusant, que gerou esforços duplicados e custos elevados.

Life is Strange Don't Nod.
Créditos: Don’t Nod.

Segundo os grevistas, a resposta da gestão foi evasiva. O CEO, Oskar Guilbert, teria afirmado que “os tempos são difíceis” e sugerido aos funcionários que “abrissem seus chakras”. Para os trabalhadores, a postura reflete o desinteresse em resolver os problemas.

Entre as demandas, os grevistas pedem o fim das demissões, maior participação nas decisões do estúdio e um diálogo aberto com Guilbert. Além disso, criaram um fundo de greve para arrecadar apoio financeiro.

Enquanto isso, a Don’t Nod Montreal segue com o desenvolvimento de Lost Records: Bloom & Rage, previsto para fevereiro de 2025. O jogo explora narrativas emocionais em dois tempos distintos: 1995 e 2022, mantendo o DNA de storytelling profundo da empresa.

Com a crise interna, fãs temem que a reputação do estúdio seja impactada. A greve deixa claro que a relação entre direção e equipe precisa ser repensada. Resta saber se o diálogo será estabelecido ou se a situação se agravará.

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