O lendário criador da série Dragon Quest, Yuji Horii, levantou uma questão polêmica recentemente: os gráficos modernos tornam protagonistas silenciosos “parecerem idiotas“.
Esse comentário veio durante uma conversa com Katsura Hashino, diretor de Metaphor: ReFantazio, conforme publicado pelo Denfaminicogamer.
Historicamente, os jogos Dragon Quest têm protagonistas silenciosos, ou como Horii gosta de chamar, “protagonistas simbólicos“. Isso permite que os jogadores se vejam como o personagem principal e projetem suas próprias emoções.
Dragon Quest XI S Echoes of an Elusive Age (Créditos: Square Enix).
Mas convenhamos que essa escolha foi, originalmente, por restrições tecnológicas da época.
Agora, com os gráficos cada vez mais realistas, Horii brinca que um protagonista que apenas fica parado sem falar parece “um idiota“. Ele destaca o desafio de manter essa tradição nos jogos futuros.
Por outro lado, um protagonista falante pode ser difícil de os jogadores se identificarem. Esse dilema não é exclusivo de Dragon Quest e pode ser observado em outras séries famosas, como The Legend of Zelda e Pokémon, que também possuem protagonistas que não falam.
Em jogos como Tears of the Kingdom e Wind Waker, a Nintendo conseguiu tornar Link expressivo sem a necessidade de fala. No entanto, a evolução gráfica impõe novos desafios para essa abordagem.
Dragon Quest XI S Echoes of an Elusive Age (Créditos: Square Enix).
O remake em HD-2D de Dragon Quest 3 permitirá aos jogadores escolherem entre um protagonista masculino ou feminino, além de incluir diálogos com voz para alguns personagens.
Contudo, isso se concentra na modernização dos gráficos em pixel do jogo original. As declarações de Horii podem indicar que Dragon Quest 12, o próximo jogo da série, poderia ter um protagonista com voz.
E você, prefere um protagonista silencioso ou acha que todos os personagens principais deveriam falar? Deixe sua opinião nos comentários e continue acompanhando o Game Fera para mais novidades do mundo dos games!
Diretor chefe do website Gamefera. Viciado em jogos desde a época em que jogos ainda eram apenas jogos, ele teve seu primeiro encontro com esse mundo mágico em uma Lan House, que se tornou sua segunda casa. Seu primeiro console de verdade chegou quando ele já tinha os seus 25 anos; aos 12 anos ele já desbravava os limites do seu PC fraquinho, enfrentando Skyrim a 20 FPS como um verdadeiro herói destemido. Nada o impedia de jogar e explorar cada cenário épico que o mundo dos games tinha a oferecer.
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