O desenvolvimento de Concord, um dos jogos mais ambiciosos da PlayStation nos últimos tempos, custou cerca de £300 milhões (R$ 2 bilhões) e foi visto internamente como o “futuro da PlayStation”, com potencial comparado a grandes franquias como Star Wars.
No entanto, informações reveladas recentemente indicam que o processo foi cheio de problemas, incluindo uma cultura de “positividade tóxica”, onde críticas essenciais foram ignoradas.
Segundo o podcast Sacred Symbols (via EuroGamer), que entrevistou um ex-funcionário da equipe de desenvolvimento, o ambiente dentro da equipe era “muito pior do que se imagina”. A falta de críticas construtivas, devido a essa mentalidade de que o jogo seria um sucesso inevitável, levou ao lançamento de um produto que não correspondeu às expectativas iniciais.
Um jornalista da Kotaku também corroborou essas informações, mencionando que essa postura positiva excessiva era uma herança dos tempos de alguns desenvolvedores na Bungie, estúdio famoso por jogos como Destiny.
“Acreditavam que, por serem uma equipe talentosa, o jogo se ajustaria naturalmente”.
Para se ter uma ideia, Concord foi removido das lojas apenas duas semanas após seu lançamento, e a Sony emitiu reembolsos aos jogadores insatisfeitos. O diretor do jogo, Ryan Ellis, admitiu que a equipe reconhece que muitos elementos do jogo não atingiram as expectativas e, em um movimento inesperado, ele se desligou do estúdio Firewalk, deixando o futuro da equipe indefinido.
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