O renomado diretor Christopher Nolan, em uma entrevista exclusiva, abordou as críticas que surgiram em torno de seu mais recente filme, “Oppenheimer”. A trama, que mergulha na vida de J Robert Oppenheimer e a criação da bomba atômica, não apenas conquistou a aclamação da crítica, mas também se destacou como um sucesso de bilheteria, arrecadando uma impressionante quantia de US$ 948,6 milhões em todo o mundo.
Ao ser questionado sobre uma crítica específica que recebeu, relacionada à decisão de não mostrar os atentados de Hiroshima e Nagasaki pelas vítimas, Nolan esclareceu sua visão única sobre a narrativa. “Oppenheimer ouviu falar do bombardeio ao mesmo tempo que o resto do mundo”, afirmou, destacando a abordagem subjetiva que ele queria adotar para apresentar a experiência do protagonista.
É interessante notar que Nolan, conhecido por suas obras complexas como “Inception” e “Interstellar”, defendeu a escolha de focar na reação de Oppenheimer aos eventos, em vez de exibir as cenas impactantes dos bombardeios.
Em suas próprias palavras, “Com certos filmes, o timing é perfeito de maneiras que você nunca poderia ter previsto. Quando você começa a fazer um filme, faltam dois ou três anos para ele ser lançado, então você está tentando atingir um alvo móvel no que diz respeito ao interesse do público. Mas às vezes você pega uma onda e a história que você está contando é aquela que as pessoas estão esperando.”
Nolan também expressou surpresa com o sucesso de bilheteria do filme, atribuindo-o a um timing imprevisível e à capacidade de capturar a atenção do público. Com o filme cotado como favorito para o Oscar de 2024, Nolan refletiu sobre essa inesperada jornada, comparando-a com seus sucessos anteriores, como as sequências de Batman.
Essa entrevista reveladora destaca não apenas as escolhas cinematográficas de Nolan, mas também joga luz sobre o dinamismo da indústria cinematográfica e como uma narrativa pode capturar a imaginação do público de maneiras inesperadas. Um mergulho profundo na mente do diretor e nas nuances de “Oppenheimer” que vai além das críticas iniciais.
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