Bobby Kotick se despede da Activision Blizzard após três décadas como CEO, marcando o fim de uma era que incluiu a fusão com a Blizzard e a recente aquisição pela Microsoft. A saída de Kotick não foi lamentada por muitos, já que relatos de ex-funcionários e atuais colaboradores da empresa detalham uma gestão problemática e conturbada sob sua liderança.
Relatos emergiram sobre o comportamento de Kotick, com acusações de não apenas negligenciar preocupações dos funcionários mas também de conduta abusiva. Um incidente notável, revelado pelo Wall Street Journal em 2021, refere-se a uma ameaça feita a sua assistente em 2006, algo que a Activision reconheceu e pelo qual Kotick prontamente se desculpou, lamentando o tom usado.
Andy Belford, ex-gerente de desenvolvimento comunitário para Overwatch, compartilhou suas experiências com a liderança de Kotick, detalhando a resistência da administração em fornecer recursos adicionais para moderar conteúdo tóxico, uma decisão que ele atribui a Kotick. A preocupação de Belford se mostrou válida, pois Overwatch 2 enfrentou uma enxurrada de críticas negativas após seu lançamento no Steam, em parte devido à polêmica decisão de remover jogos da Activision Blizzard na China, um movimento atribuído a Kotick.
A despedida de Kotick foi marcada não apenas pelos relatos de funcionários mas também pela reação da comunidade de jogadores, muitos dos quais celebraram sua saída, acreditando que Kotick priorizava lucros em detrimento da qualidade dos jogos.
Enquanto Kotick se afasta da indústria de jogos, sua reputação o precede, deixando incerto seu futuro em outras empresas. O consenso geral entre funcionários, jogadores e observadores da indústria é de alívio e esperança de uma nova direção para a Activision Blizzard. A comunidade aguarda ansiosamente para ver como a empresa se desenvolverá e se adaptará após a saída de um de seus mais longevos e controversos líderes.
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