A Apple anunciou hoje a renovação de acordo com a Qualcomm até 2026. A parceria visa o fornecimento de chips de modem-RF 5G para seus smartphones e outros produtos que serão lançados em 2024, 2025 e 2026.
Essa decisão reforça uma relação tecnológica estratégica que persiste entre as duas gigantes da indústria, revelando que os modems Snapdragon da Qualcomm continuarão a ser uma parte vital da linha de produtos móveis da Apple.
O momento desse anúncio é particularmente notável, ocorrendo apenas um dia antes do esperado evento anual de outono da Apple, intitulado “Wonderlust” neste ano, onde se prevê o lançamento da família de smartphones iPhone 15.
O acordo anterior entre Qualcomm e Apple estava programado para se encerrar no final de 2023. Como tal, é amplamente esperado que a próxima geração de iPhones, a série iPhone 15, faça uso dos modems 5G e front-ends RF da Qualcomm.
A Apple tem trabalhado intensamente no desenvolvimento de seu próprio modem 5G, com base em grande parte na tecnologia adquirida da Intel em 2019. Esse movimento faz parte da estratégia da Apple para reduzir sua dependência de terceiros em componentes essenciais de seus dispositivos móveis.
No entanto, a renovação do acordo com a Qualcomm lança alguma incerteza sobre os planos da Apple. Embora o novo acordo não seja exclusivo, o que significa que a Apple está mantendo suas opções em aberto, ele demonstra que a empresa deseja garantir que terá acesso aos modems 5G da Qualcomm, caso sejam necessários.
Embora a Apple continue a avançar na criação de seu próprio modem 5G, a empresa mantém suas intenções em sigilo e provavelmente fará mais anúncios quando estiver pronta para produzir em grande escala. No entanto, ao permitir que a Qualcomm faça anúncios sobre o futuro da parceria nos próximos três anos, a Apple está claramente indicando que, por enquanto, não está pronta para romper completamente com seu fornecedor de modems de longa data.
É importante observar que, embora a Qualcomm tenha sido uma parceira de longa data da Apple, as duas empresas também tiveram disputas legais significativas no passado, relacionadas principalmente a questões de royalties e patentes. No entanto, o novo acordo mostra que ambas reconhecem a importância de manter uma relação de trabalho colaborativa para garantir o sucesso contínuo de seus produtos.
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